quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eu não sei direito... e você?!



Parece fácil, mas não é. A gente está mais acostumado a reclamar do que deu errado, do que não gostamos, do que não querem nos conceder. 

Mas, não é usual a gente ir atrás, compreender um assunto e interferir ou pelo menos tentar contribuir para que – no futuro – a gente não apenas reclame do fato posto, sem ter participado. 


Agora, temos uma oportunidade que vai de amanhã, 7 de junho até o dia 7 de julho. Podemos entrar no site da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), clicar na Consulta Pública No 53, ler com atenção, inteirar-se e participar: http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas

Assunto em pauta: os novos procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelas operadoras de planos de saúde a partir de janeiro de 2014! 

Para termos uma idéia há pelo menos 80 novos procedimentos médicos e odontológicos: medicamentos, terapias e exames e algumas ampliações de coberturas. 

Alguns dos procedimentos que devem entrar em vigor:
  • medicamento oral para tratar o câncer
  • nova técnica para radioterapia
  • terapia imunobiológica subcutânea para artrite reumatoide
  • enxertos periodontais
  • nova técnica para retirada de tumores hepáticos
  • exames laboratoriais para diagnóstico e acompanhamento de doenças autoimunes
  • novas cirurgias por vídeo, como para retirada de rim e de bexiga
  • até consultas com fisioterapeutas para planejar tratamento

Dentre as ampliações de coberturas pelos planos, a proposta inclui:
  •  exame Pet Scan para detecção de câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, entre outros
  • número maior de consultas com nutricionista (casos de obesidade e sobrepeso) e psicólogos.
O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei No 9.656/98, ou aqueles que foram adaptados à lei.


Eu, como você, posso até não entender direito de leis, de procedimentos, e até não me interessar, num primeiro momento, pela temática por não identificar necessidade. 

Mas, o fato é que o binômio saúde-doença está sempre nos rondando a vida e a de nossa família. E é mais adequado, com certeza, passarmos a entender mais e participar das coisas que podem, amanhã, nos afetar. No mínimo essa atitude é um exercício de cidadania.

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