Parece
fácil, mas não é. A gente está mais acostumado a reclamar do que deu errado, do
que não gostamos, do que não querem nos conceder.
Mas, não é usual a gente ir
atrás, compreender um assunto e interferir ou pelo menos tentar contribuir para
que – no futuro – a gente não apenas reclame do fato posto, sem ter
participado.
Agora,
temos uma oportunidade que vai de
amanhã, 7 de junho até o dia 7 de julho. Podemos entrar no site da
ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), clicar na Consulta Pública No 53,
ler com atenção, inteirar-se e participar: http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas.
Assunto em
pauta: os novos procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelas operadoras de
planos de saúde a partir de janeiro de 2014!
Para termos
uma idéia há pelo menos 80 novos procedimentos médicos e odontológicos: medicamentos, terapias e exames e algumas ampliações de coberturas.
Alguns dos procedimentos que devem entrar em vigor:
- medicamento oral para tratar o câncer
- nova técnica para radioterapia
- terapia imunobiológica subcutânea para artrite reumatoide
- enxertos periodontais
- nova técnica para retirada de tumores hepáticos
- exames laboratoriais para diagnóstico e acompanhamento de doenças autoimunes
- novas cirurgias por vídeo, como para retirada de rim e de bexiga
- até consultas com fisioterapeutas para planejar tratamento
Dentre as ampliações de coberturas pelos
planos, a proposta inclui:
- exame Pet Scan para detecção de câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, entre outros
- número maior de consultas com nutricionista (casos de obesidade e sobrepeso) e psicólogos.
O Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde
contratados a partir da entrada em vigor da Lei No 9.656/98, ou aqueles que
foram adaptados à lei.
Eu, como
você, posso até não entender direito de leis, de procedimentos, e até não me
interessar, num primeiro momento, pela temática por não identificar necessidade.
Mas, o fato
é que o binômio saúde-doença está sempre nos rondando a vida e a de nossa
família. E é mais adequado, com certeza, passarmos a entender mais e participar
das coisas que podem, amanhã, nos afetar. No mínimo essa atitude é um exercício
de cidadania.
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