Há muito já percebemos que estamos nos tornando cada dia
mais gordos. O sobrepeso já alcança mais
da metade da população brasileira.
As gordurinhas extras implicam em maior risco para a saúde.
Ficamos, assim, mais propensos a ter um infarto pelo colesterol aumentado e a
desenvolver Diabetes tipo 2 (que acomete pessoas em idade cada vez mais precoce).
Engordar, porém, é um processo. Isso só ocorre porque vamos
alterando o hábito de comer: verduras dão lugar a mais salgadinhos, frutas às guloseimas,
além de muito churrasco (gordura animal como da picanha, infelizmente, faz mal). Só para
citar algumas de nossas práticas.
Também andamos substituindo as pernadas (fazíamos muitas
coisas à pé tempos atrás) pelo transporte mais rápido – carro, ônibus, metrô. E
vamos nos acostumando com o sedentarismo.
É fácil a preguiça ir tomando conta da gente. Bem como a
capacidade que temos de justificar a nós mesmos a razão de estarmos comendo
mais e queimando menos calorias (pela idade, pela ansiedade, pela dificuldades,
enfim...).
Nos últimos 7 anos a Obesidade (doença) subiu de 11% para
17% da população. E os gordinhos, tudo indica, estão ‘correndo’ para ultrapassar logo a barreira do sobrepeso e serem classificados como obesos.
O Ministro da Saúde atual, Alexandre Padilha, num intervalo
da discussão do Mais Médicos diz que é hora de adotarmos hábitos saudáveis.
Penso que passamos da hora! Mas na saúde acredito que nunca
é tarde. Daí que precisamos fazer muito mais pela conscientização de cada um e
do coletivo sobre o que significa hábitos saudáveis.
Como podemos driblar a
correria diária e comer de forma mais regrada e mais adequada. Como substituir
trajetos – pequenos que sejam – do transporte para a caminhada ou pela
bicicleta. São Paulo, por exemplo, tem ganhado diversos ‘bicicletários’
espalhados por várias regiões da cidade. (Cada dia vemos mais gente pedalando,
inclusive, com as bicicletas laranjas, que ganham o logo do Itaú).
Não sou contra apoios, parcerias, patrocínios. Desde que
auxiliem os bons hábitos, facilitem acessos a utilidades, façam mais bem que
mal.
E no ambiente de trabalho...
É onde estou implementando algumas ações educativas
nesta temática. Tenho desenvolvido materiais e estratégias para diagnosticar o
índice de sobrepeso dentro de empresas (de vários portes) e ajudado a aplicar
programas de combate ao sedentarismo e à obesidade, incentivando condutas mais
saudáveis. E nada de grandes devaneios. Acredito na implementação de medidas
que possam ser viáveis, no curto, médio e longo prazos. De nada adianta projeto
apenas idealista sem ser viável ou ficar só no discurso para gerar
capilaridade política.
P.s.: Sabe aquela máxima... pequenas mudanças geram grandes transformações; cada dia um dia; enfim... emagrecer, ser mais ativo, envelhecer com saúde... também são um processo. O que é preciso é começar a fazer!...
Lembrete:
* planos de saúde são obrigados a cobrir cirurgias de redução de estômago para obesos mórbidos e para casos em que o médico avalia de extrema necessidade.
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