Êta
discussão que tem gerado muita polêmica.
O Governo Federal quer ‘importar’ 6
mil médicos para assistir regiões carentes de profissionais. Instituições de
saúde como Associação Paulista de Medicina, Conselhos de Medicina, Sociedades Médicas,
Federação das Santas Casas, entre outras, até podem fazer vistas grossas para
essa ‘importação’caso os profissionais vindos do exterior passem pelo Revalida
(que avalia conhecimentos e habilidades na prática da medicina).
Há vários dilemas: dito pelo próprio Ministro Padilha, da Saúde, como a situação é
urgente há que se flexibilizar esta regra, ou seja, os médicos – principalmente
latinoamericanos – poderiam socorrer brasileiros, por tempo determinado, sem
passar pelo tal exame; por outro lado, há movimentos que são contrários, não só
a essa flexibilização, mas também à premissa de que faltam médicos no país; o próprio Revalida reprovou, ano passado, boa parte dos candidatos; há má distribuição de profissionais de saúde pelo país; concentração de faculdades de medicina em capitais, bem como de programas de reciclagem e treinamento profissionais; há, infelizmente, ainda uma desqualificação médica e de saúde no próprio atendimento hj em muitos dos serviços de saúde.
No meio
dessa briga estão os brasileiros - a maioria dependente do SUS. Há quem sofre mesmo na periferia dos grandes centros, como São Paulo, Rio ou Minas. Dirá os que moram em regiões que não tem nenhum
médico! Sabemos o que isso significa? Ter uma dor de barriga ou uma fratura ou
um câncer se instalando... sem possibilidade de atendimento, diagnóstico e
tratamento adequados, e em tempo?
E esta parece uma equação ainda longe de ser solucionada, infelizmente...
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